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Vídeo Conferência GERAÇÕES X Y Z no ambiente corporativo

No dia 22 de outubro, o Gabinete Jurídico investiu em discussão "online", da convivência com as diferentes gerações no ambiente organizacional, aproveitando a experiência pessoal da Consultora Empresarial ELAINE RODRIGUES e reflexões sobre o Livro "GERAÇÕES X Y Z na visão de um Baby Boomer", dos autores BENNE CATANANTE (benne@cciencia.com.br) e MIGUEL FILLIAGE (miguel@clisf.com.br), que recomenda-se à leitura.

Inicialmente, esclareceu-se aos participantes que a classificação de gerações foi idealizada a partir da cronologia dos nascimentos e de coincidências comportamentais verificadas por estudiosos da psicologia humana, não devendo esses dados e informações, de forma alguma, serem utilizados para discriminar gerações ou sobrepor uma às outras, porque, a final, conforme se viu no desenrolar do debate, a classificação dos diferentes comportamentos dessas gerações nada mais são do que estados conscienciais que podem ser ampliados mediante a busca perene de autoconhecimento e, demais disso, em todas as gerações notam-se virtudes e práticas comportamentais louváveis.

O grande desafio é, portanto, entender os variados comportamentos e expectativas das várias gerações no ambiente corporativo para alcançar a excelência no trabalho.

O livro indicado e que inspirou a videoconferência, conta a história de um executivo, Emanuel, classificado como um "baby boomer" que, a duras penas, entendeu como era necessário para o seu desempenho profissional, saber conviver com as diversas gerações, fato que permitiu deslanchar sua carreira profissional, transformando-o num excelente gestor numa organização empresarial de expressão.

A informação técnica que se extrai do livro, que se propõe motivacional, é que as organizações empresariais detêm em seu quadro de colaboradores, atualmente, quatro gerações, cuidando o processo educacional da última geração destacada pelos autores: a geração Z, aquela constituída das crianças nascidas a partir de 1995, cuja consciência está aberta, desde a tenra idade, para a preservação dos recursos naturais. Portanto, é nessa geração que se depositarão as melhores e grandes expectativas da humanidade, para revolucionar o processo de produção e desenvolvimento sustentável do planeta.

Presente ainda em cargos executivos e à testa de empreendimentos lucrativos, encontra-se a geração dos VETERANOS ou SENIORS, nascidos antes de 1950, descritos como profissionais impregnados de valores morais, disciplinados e afetos a estruturas hierarquizadas. Porque vivenciaram escassez de recursos materiais e básicos em virtude das guerras mundiais, sendo alguns deles imigrantes fugidos de sua terra natal por conta, inclusive, de perseguições ideológicas e crenças religiosas, destacam-se pela coragem, são resilientes e aprenderam a planejar, experiência que faz deles, no ambiente organizacional, excelentes estrategistas. Contudo, não tiveram no seu desenvolvimento profissional, contato suficiente com a tecnologia, a ponto de enquadrarem-se nas inovações da era digital. Além disso, não abrem mão de privilégios oferecidos pelas grandes corporações, o que dificulta o aproveitamento desses trabalhadores em ambientes organizacionais de pequenas empresas; e têm dificuldade extrema em trabalhar em equipe. A melhor utilização deles no ambiente organizacional é, então, na condição de mestres e conselheiros, dada a sua vasta experiência, inclusive de vida.

Seguem-se aos VETERANOS e também ocupando cargos de expressão dentro das empresas e, principalmente, na política, a geração "BABY BOOMER", dos nascidos entre 1945 e 1959, que se destacam pelo espírito transformador. Trata-se de uma geração de contestadores de costumes que infundiram transformações sociais tais como, da redistribuição de renda, do trabalho comunitário, da inserção da mulher no ambiente organizacional, e da atual consciência ecológica.

Dada a elevada disposição para o trabalho, característica dessa geração, afirmada pelas melhores condições de vida e longevidade garantidas pela evolução da medicina e do progresso material da humanidade, continuam no mercado de trabalho mesmo após a aposentadoria, não só para conquistarem mais recursos financeiros, senão e, principalmente, para contribuírem com a sociedade. Entretanto, deparando-se com subordinados das gerações X e Y, que lhes seguem, não raro têm imensas dificuldades de relacionamento. A final, os "BABY BOOMER's" estão habituados a conceitos de autossuficiência, detém interesse por estabilidade, e são agentes defensores do corporativismo, condutas e crenças que os impede de bem assimilar o trabalho em equipe, parcerias e as interações interdisciplinares.

Os "BABY BOMMER's" na sua formação acadêmica e profissional são, geralmente, especialistas e isso pode ser um entrave para seu crescimento nas corporações, sempre a exigirem profissionais com conhecimento e experiência significativamente diversificadas. Hodiernamente, os generalistas estão em alta.

E assim, no encalço deles, encontram-se em algumas lideranças empresariais, as gerações X e Y. A primeira, entre os nascidos no período de 1960 e 1974 e a última entre os nascidos no anos de 1975 e 1989.

A geração X tem o empreendedorismo no DNA. São extremamente competitivos e perseguem o alto desempenho, continuadamente. Segundo os autores do livro que fizemos referência, essa geração "sofreu muito vendo os seus pais sendo vítimas de impactos da era da recessão, do downsinzing, de divórcios e de pressões sociais" e, por conta disso, desenvolveram grande capacidade negocial, rapidez na tomada de decisões e independência de atuação, rechaçando modelos gerenciais padronizados. É a primeira geração a lutar por retorno financeiro no trabalho e difundir conceitos e ideais sobre a necessidade de balancear vida pessoal e vida profissional, ao contrário da geração "BABY BOOMER", que acredita em vencer pelo trabalho árduo e sacrificado, inclusive impondo esse padrão comportamental ao grupo familiar.

Vivenciaram a revolução tecnológica e o processo de globalização, o que lhes deu maturidade e desenvolvimento do conhecimento intuitivo.

Já a geração Y, também denominada geração NET, quando veio ao mundo encontraram-no "high tech", com TV a cabo, celular, internet, e.mail e redes sociais. São por conta desse ambiente, inclinados a compartilhar informações, trabalhar em equipe, manterem-se integrados nas redes sociais e, no ambiente organizacional, exigem alta tecnologia à sua disposição.

Por terem nascido num mundo já globalizado, com alguma estabilidade econômica e menos preconceituoso, onde os ideais de cidadania, de democracia e direitos humanos estão bem difundidos, veem a frente de si um mundo sem fronteiras, não reconhecendo eficácia em estruturas hierarquizadas. Autoridade de cima para baixo não funciona com essa geração, até porque, filhos da geração X (os contestadores e transformadores da sociedade), foram habituados a se relacionarem de igual para igual desenvolvendo, assim, elevada autoestima. Enfrentar autoritarismo não é difícil para essa geração o que foi, e muito, para os VETERANOS. Não nos esqueçamos que foi com essa geração (dos VETERANOS) que floresceu o nazismo, o stalinismo, dentre outros regimes ditatoriais na história da humanidade.

Percebe-se, pois, que essas informações de conteúdo comportamental são valiosas para o gestor que se propõe administrar pessoas e obter os melhores resultados através da integração de seus colaboradores no cumprimento da missão da empresa. Existem aptidões inatas e adquiridas em todas as gerações. Conhecendo-lhes o perfil e tratando-as adequadamente, aperfeiçoam-se resultados.

Não se pode, por exemplo, se prescindir no Conselho de Administração, no Conselho Fiscal de uma empresa, de um VETERANO/SENIOR que, não raro, representa a solidez do empreendimento. E que se dirá da experiência de se utilizar um "BABY BOOMER" como "coaching" das novas gerações? É muita vida para ser contada às novas gerações.

E se almeja-se dar oportunidade à geração NET (Y), o aprendizado através da interatividade é a melhor opção para reter esses talentos na empresa, cuidando-se apenas, para que a elevada alto estima que caracteriza essa "galera", não os lance a correr riscos desnecessários, comprometendo os resultados. De mais a mais, a habilidade em lidar com tecnologia, não pode ser desprezada e, muito menos, a habilidade de alcançar resultados em equipe. A final, no mundo dos negócios atualmente, quanto mais parcerias, mais resultados.

E o que se dizer do diferencial competitivo da geração X! Sempre olhando para o futuro, para a próxima oportunidade.

O que o gestor tem que aprender é a lidar com as várias expectativas das várias gerações. Se a geração X destaca-se pela busca de alta performance, um plano de carreira integrado com uma variedade de treinamento, pode ser o estímulo que estava faltando no ambiente organizacional para que cresçam e façam a empresa crescer.

Se o SENIOR tem resistência para aceitar o novo, não delega funções, se atrapalha com a tecnologia, mobilize-o a repassar seus conhecimentos através de programas formais dentro da empresa, sempre notabilizando-o. Essa geração já não está atrás da recompensa financeira, mas sim do reconhecimento.

Concluindo, precisam os pais e o sistema educacional presente, preparar a geração Z para os ambientes organizacionais do futuro. Essa geração, também denominada GERAÇÃO @, nascida em plena era digital e conectada 24 horas nos sete dias da semana, precocemente sensibilizada para os assuntos da coletividade, como por exemplo, os danos ambientais ao planeta, pobreza reinante nos países de terceiro mundo, a fome, dentre outros de não menor relevo, precisam de métodos de aprendizagem e ambiente familiar que lhes deem a melhor oportunidade de alcançarem um significado para suas vidas. Essa geração, sem dúvida, exigirá do ambiente organizacional, a par das metas da empresa, que essas se alinhem aos seus propósitos pessoais e atendam, além disso, aos propósitos da vida em comunidade. Esse é o futuro que precisamos compreender e preparar.

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