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Lei Maria da Penha



Mulheres conquistaram mais espaço na vida e no trabalho


Não existem mais mulheres como de antigamente. É comum escutarmos esta frase nos dias de hoje, pois realmente as mulheres de alguns anos atrás não existem mais. Há tempos as mulheres ganham destaque especial no dia a dia e estão ocupando importantes cargos. Elas evoluíram, conquistaram seu espaço no mundo e saíram em busca de reconhecimento profissional, deixando de cuidar apenas da familia e da casa. Passaram a entrar nas organizações em áreas que jamais imaginaram atuar, lutam pelos seus direitos e, principalmente, pela igualdade de condições no mercado. A presença da mulher e suas manifestações foram tão significativas que na terça-feira (8), comemoramos o "Dia Internacional da Mulher", data especial dedicada a essas heroínas.

Segundo uma pesquisa sobre violência doméstica contra a mulher realizada pelo DataSenado no final de fevereiro de 2011, 66% das mulheres são vítimas de agressões dentro de casa sofrem caladas. Um aumento de 6% referente ao ano de 2007.

Porém, de cinco anos pra cá, a mulher ganhou uma aliada. A Lei de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher foi sancionada pelo presidente Lula, dia 7 de agosto de 2006, e recebeu o nome de Lei Maria da Penha Maia.

Para homenagear as mulheres e trocar experiências sobre a medida, o Gabinete Jurídico Consultoria Empresarial e Treinamento, organizou na noite de quarta-feira (2) um encontro com especialistas, sediado na rua Lord Cockrane, 616.

Da sansão da Lei ao dias de hoje, o Governo Federal criou normas técnicas para padronizar o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica. Entre as mudanças está a exigencia de que as delegacias trabalhem em regime de plantão 24 horas por dia, a proteção policial, o exame de corpo delito imediato e o transporte para que a vítima possa buscar seus pertences em sua residência quando for encaminhada a um abrigo. Para a defensora pública Dra. Amanda Polastro, as regras vão dar mais seguranças as vítimas. "É a garantia de que a lei vai se efetivar de fato e com mais qualidade", ressalta.

Muitas mulheres não conseguem lidar com a sensação de frustração por não terem conseguido construir uma vida a dois. E pior: com a vergonha de apanhar todos os dias, às vezes até na frente dos filhos. "Por valores culturais, ela carrega para si a responsabilidade de manter a familia unida" diz Amanda.

Mas a imagem da mulher na liderança está sendo modificado. Para a especialista no universo feminino Ramy Aramy, a mulher está cada vez mais deixando de lado o olhar machista e assumindo o verdadeiro papel de mulher. "A educação machista está sendo dominada. A mulher é uma líder nata. Estamos resgatando o feminino", afirma. Para o psicólogo David Hornblas, a violência doméstica não está associada ao passado do agressor."O passado não tem uma relação direta com o perfil do agressor. Uma série de fatores que determina essa agressão", explica.

O drama faz parte da vida de mulheres de todas as classes sociais. Não é necessário levar um tapa na cara, por exemplo, para denunciar. De acordo com o escritor Caio Sérgio, se a mulher desconfiar ter passado por uma situação de abuso, deve procurar ajuda nos órgãos que apoiam as vítimas de violência doméstica. "O abuso psicológio é o mais complexo, porque ele não pode ser visto como uma lesão corporal. Mas, gritos, desqualificações e xingamentos são agressões sim", afirma Sérgio, esclarecendo que um xingamento já é passível de denúncia por meio de uma queixa-crime.

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